Terça-feira, 23 de Maio de 2006
É. Continuo a bater na mesma tecla. Carrilho é uma pessoa 'escarninha', é o o termo que melhor lhe assenta. Coitado, não tem culpa, possivelmente, mas imagem dele não passa, não tem charme, nem afecto, nem carisma.
Com apertos de mão ou não, com razões ou não, é agressivo, tem um sorriso pouco leal, é intempestuoso mesmo em televisão, enfim...coitada da Bárbara!... Dever ser «bárbaro» o dia a dia com uma personalidade daquelas.
Quanto a Rangel, não pode falar muito. Ficou conhecido para a história pelo patético episódio do berbequim... na TSF.
Pacheco Pereira lá fez as suas tiradas, mas, desta vez, bem mais cauteloso e com pézinhos de lã. Foi soft, talvez porque todos ali tenham telhados de vidro. E os governos mudam apenas do PS para o PSD e vice-versa e ficamos sempre na mesma. E há que se darem muito bem. Insultam-se, mas acabam todos em grandes almoçaradas.
O melhor do debate, cómico ou recreativo, é acusação furibunda de Carrilho a Ricardo Costa: «...Você é, apartir de hoje, o rosto da Vergonha em Portugal» (patético!).
E a resposta vem pronta e deliciosa: «...E você é o rosto da derrota!»
Pois o problema é esse... é só esse.
PS: Concordo que há muito «mau jornalismo» e que os princípios desapareceram quase por completo, não só no jornalismo. Mas um candidato que não aperta a mão por detrás das câmaras e quinze dias depois já o faz frente a elas, é de um cinismo atroz. Que as pessoas sejam iguais a si próprias, é o minimo que lhes exigismos.
Será que o público tem pachorra para ler o livro?...Ontem o programa foi uma promoção editorial.
O Carrilho já que não ganhou a Câmara de Lisboa, anda a ver se ganha umas lecas com o famigerado livro.Há tanta coisa interessante para ler que duvido que haja muita gente que se dê ao trabalho e que gaste o seu dinheiro com uma obra de narcisista ressabiado.
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