Quarta-feira, 9 de Agosto de 2006
...E guerrear-se-à continuamente. Faz parte da natureza humana. O «sentido de posse», a ganância, o egoÃsmo e a «inveja» - envenenam o homem. Esmagam-lhe o coração. Homem que, não quer ver, não quer pura e simplesmente enxergar a verdade da sua insignificância. Hoje poderá ser rei - amanhã inexorávelmente «pó».
Vem isto a propósito das guerras, das lutas intermináveis do que é «Meu»... ou «Teu». Passa-se em todo o mundo.
Começou assim, nos primórdios, com Caim e Abel. Nada a fazer.
Hoje, numa pequena praia inundada de verão e de um pacÃfico azul, quatro crianças (irmãos) bulhavam entre si. Tinham entre os 4 e os 7 anos. Uma delas, um rapazinho dos seus seis anos, estava positivamente furioso com a irmã que queria a sua pá. Nada de transcendente entre miúdos. Mas a «raiva» e a «imposição» impressionavam. Gritava de dedo no ar e pá em punho: - it´s Mine!... It´s Mine.. Do you hear me...?
Este «Meu» é o gerador de todas as contendas: Meu!...Teu!...
É aqui que tudo começa, levando tantas vezes ao ódio que pude observar repentinamente nos olhos daquele pequeno inglês.
É assim que a guerra se inflama. Irmão contra irmão. E vai crescendo dentro de nós. Às vezes, à conta de um pobre balde de plástico, ou, de uma pá, apenas, num pedaço de areal súbitamente transformado em «Deserto» de vida.
De
miosotis a 8 de Setembro de 2006 às 23:55
Vim deixar-te um beijo terno e mt azul pela imensa ternura q poisaste em meu espaço.
Belo artigo, aliando a singeleza da palavra à profundidade da ideia. Apetece-me dizer "está tudo dito!" Infelizmente, não é assim. Sendo a guerra própria da natureza humana, parece impossÃvel que nos libertemos dela. No entanto, acho que há guerras que merecem ser travadas, como a guerra contra a desigualdade, a injustiça, a opressão. Para estas guerras, a palavra já é uma arma. E bem poderosa!
De
y_lune a 26 de Agosto de 2006 às 01:13
Mt bonito o teu texto. E imensamente profundo, partindo de um exemplo tão pueril! É aà mm q tudo começa e se desenvolve...
Gostei, mt sinceramente!
Lamento o atraso em retribuir os teus olhares em meu espaço.
bom f-s! E q a Luz se faça na Humanidade.
Bela reflexão! É bem verdade o que escreveste, parece que não há nada a fazer, mas apenas cada um de nós tentar ser menos egoÃsta, sem orgulho exacerbado, solidários e dar sempre o melhor em prol do nosso próximo. Falar assim é facil!!!!Um bom fim de semana.
De
frf a 24 de Agosto de 2006 às 19:56
O mundo hoje vive das guerrinhas, nada se faz sem guerrinhas, as guerrinhas existem dentro e fora da politica de hoje e ai daquele que não faça as suas guerrinhas, quer melhor exemplo, o dia 25 de Abril, uma guerrinha aproveitáda por muitas mãos que hoje as utilizam para fazer as suas guerrinhas, mas que se esquecem que tambem teem o seu cantinho do céu prometido.
Por ventura já pensou na sua cabeça quantos milhões andam ai nas guerrinhas, não queira fazer uma ideia.
Partilhar é uma arte.
Duas crianças, um rapaz e uma rapariga, primos e companheiros de brincadeira. A diferença de idades alguns dias. Pano de fundo a feira, o assunto da discórdia algodão doce. O tio e pai do rapaz vê-se confrontado pelo último pedido, ambos querem algodão doce. Busca ao fundo da algibeira e o dinheiro é aparece dois euros, uma única moeda de dois euros.
- Quanto custa?
- Dois euros.
- Bem, meninos só da para um, têm que partilhar. – É contemplada a miúda com o algodão doce, pela feirante.
- Agora partilhem os dois o algodão. – Ela não se faz rogada e oferece-lhe. Ele triste não aceita e fica cabisbaixo.
O pai interroga-o pensando que estava a assistir a uma birra.
- Porque não queres partilhar.
- Porque queria ser eu a dar. – Responde o rapazito depois de muita insistência do pai.
Olá Padeirinha, espero ke estejas bem Amiga!! Passei para deixar uma beijoka!!...Carlos.
Escreveste pouco...........disses-te muito. Gostei da msg, parabéns! Um beijo e votos para continues a pensar sempre dessa maneira.
De
frf a 21 de Agosto de 2006 às 18:13
Como dizem e bem , é a sociedade aonde se vive , nada vai mudar, nada vai ser como nós pretendiamos, estamos proibidos de sonhar, já se apoderáram dos nossos sonhos, lá diz e muito bem o amigo Ferreira é proibido sonhar com uma vida estável, temos sempre um escolho na vida que nos prende á santa paciencia desta vida.
Escreves mais ou não? Ainda estás de férias? Beijinhos.
Comentar post