Quarta-feira, 30 de Novembro de 2005
«Quando vier a primavera»
Quando vier a primavera,
Se eu já estiver morto.
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na primavra passada.
A realidade não precisa de mim.
Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma.
Alberto Caeiro
Dos «Poemas Inconjuntos» (1913-1915)
«Coroai-me de rosas»
Coroai-me de rosas,
Coroai-me em verdade
De rosas -
Rosas que se apagam
Em fronte a apagar-se
Tão cedo!
Coroai-me de rosas
E de folhas breves.
E basta.
Ricardo Reis
Odes. Livro Primeiro
De
NILSON a 5 de Dezembro de 2005 às 08:27
Olá Padeirinha... Obrigado pela tua visita. Dei uma vista de olhos no teu blogue e gostei. Vou linká-lo logo que possa. Posso? Beijinhos
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