A Padeira de Aljubarrota

Já estão mais soltas as conversas de Marcelo na RTP. Deram-lhe, talvez, mais alguns minutinhos.Nem oito nem oitenta! Na TVI, ultimamente, era também uma lenga lenga que nunca mais terminava.Ana Sousa Dias, porém, tem um perfil que se adapta muito melhor à Dois. Aí sim, sabe serenamente ouvir sem interromper.Pena é, que não faça o mesmo no diminuto tempo entregue a Marcelo. Ainda por cima já teve por duas vezes a veleidade de o emendar e de lhe dizer textualmente - que é ela que manda no tempo. Lamentável. Há outras maneiras de se fazer entender.

A Vaga


Como toiro arremete
Mas sacode a crina
Como cavalgada

Seu próprio cavalo
Como cavaleiro
Força e chicoteia
Porém é mulher
Deitada na areia
Ou é bailarina
Que sem pés passeia


Sophia de Mello Breyner Andresen









«Tenho sofrido todas as perseguições a que estão sujeitos todos os contrabandistas dos diamantes que habitam as palavras proibidas.»


Natália Correia

Fantástico! Espantoso!Verdadeiramente fascinante! A capa do Expresso abre com a declaração bombástica de Freitas do Amaral.«Alguém tem que dar a cara.» Agora, Freitas, é o novo salvador da Pátria! Amen.

Freitas, o camaleão, desta feita Socrático, não perde tempo. Votou no PS, diz ele, a bem da estabilização... cá por mim, a bem do 'tacho'! E aguarda, a partir de agora, o trem de cozinha completo.

Faz 4 anos que caiu a ponte de Entre-os-Rios.O que se espera? O costume, a total impunidade: o eterno sono dos justos! A justiça, em Portugal,não tarda.Falha, todos os dias e a todas as horas. Nunca há 'prova' suficiente. São todos inocentes, ou, reina a nauseabunda e esgotada teoria da cabala.
Basta recordar: as FP-25, o caso Aquaparque, a criança electrocutada num semáforo de Lisboa (a culpa foi da erosão de um cabo!), etc. etc...
Muitas águas correrão por debaixo das pontes. Águas podres.