Segunda-feira, 18 de Julho de 2005
Num mundo selva de pedra onde o terrorismo alastra irreversivelmente, em qualquer lugar, seja praia, cinema, centro comercial, transporte público...
Num mundo tiranizado pelo Homem, com secas e faltas de água dramáticas e incêndios que devastam tecendo morte a tantos soldados da Paz...
Num mundo de angústia latente, deixo hoje aqui, para quem queira repousar, um nada de frescura...
Dia 15, 6ª feira, hora de ponta, num arrastão de carros, passo a passo, num sinal da Av. de Berna, vejo deambular por entre eles, alegremente, uma jovem mulher, de sorriso azul, esbelta e esguia...«Leanor pela verdura»...
Atrás dela seguia uma miúda de cerca de doze anos, igualmente bonita. Pareciam as duas saídas de um quadro de Van Gogh, tal era a a graça, a frescura... as saias coloridas e leves esvoaçando ao vento.
A mais velha trazia na mão uma esponja para lavar os vidros. Ao aproximar-se do meu carro, fiz-lhe imediatamenbte sinal, que não! Até porque não havia tempo... e os vidros ficavam pior.
Ela... debitou-me um sorriso ainda mais largo e branco...e plantou-me no vidro um 'coração' feito de espuma.
E foi-se embora... quase brincado, atrevida, distribuindo sorrisos, e ouvindo outros 'nãos'. Nehuma janela se abriu.
Fiquei pregada ao retrovisor, arrependida, à espera que ela voltasse, queria dar-lhe qualquer coisa...
Quem era, não sei...Sei que pedia...Era uma mulher imigrante, como tantas por aí, possivelmente manipulada pela negras máfias...
O coração... permanece no meu vidro; porque não chove, porque não há tempo para lavar o carro, porque... simplesmente faz-me mais feliz.
Nesse dia, àquela hora, aquela mulher merecia todas as moedas disponíveis. Porque com a sua graça desenvolta... coloriu Lisboa. Porque com a sua Beleza iluminou um pouco mais o mundo.
...«chove (ia) nela graça tanta, que dá (va) graça à formusura»... Ia formosa e 'bem' segura!...
Quinta-feira, 14 de Julho de 2005
A Verticalidade do homem depende do modo como utiliza a escada para chegar ao outro extremo. Se a pôe na vertical, eleva-se; mas se a pôe na horizontal, rasteja. B. Franklin
Quarta-feira, 13 de Julho de 2005
Chega a isto o Terrorismo. Ninguém está a salvo. Agora são os filhos da terra, neste caso Inglaterra, a fazerem-se explodir. A insatisfação não justifica morte. O Fanatismo alberga tudo.
Também em Bagdad 30 crianças foram mortas num atentado suicida. Crianças que recebiam doces de mãos estendidas...
A «nova geração» palestiniana (não fundamentalista) apesar de todo um passado de desilusão e amargura, só deseja: -PAZ!...
Freitas do Amaral, duvida que a Cimeira das Lajes (Açores) possa custar ataque a Portugal, por não acreditar que os terroristas recorram a um 'critério fotográfico' para a escolha de alvos.
Mas afinal qual é o critério terrorista?? Aguém sabe o que vai naquelas mentes perturbadas? Se assim for, se ficarmos a salvo, o que duvido, não querendo ser alarmista, deitemos as mãos aos céus... ou bendigamos Maomet!
Da dita cimeira, Durão era o anfitrião. (Até rima!) Acham pouco? - Bush, Aznar, Blair, viram a morte de inocentes consternar os seus países. Durão, na posição que ocupa na comunidade europeia, não passa de todo desapercebido. Eram quatro, na cimeira. Falta um. Se nada nos acontecer, com as ameças que já pairam sobre a Itália e Dinamarca, bem podemos acreditar que há uma fonte protectora deste mini cantinho eternamente a vegetar... e às aranhas.
Sexta-feira, 8 de Julho de 2005
Deixo aqui claro, que sou pela «Liberdade de ideias», pelo confronto de ideias de qualquer tipo ou natureza. Sejam elas quais forem. Quanto ao «insulto gratuito», ou pessoal, será na hora «eclipsado». Gasto inútil.
Quinta-feira, 7 de Julho de 2005
«Monstros»: - é a unica palavra possível para defenir estes entes fanáticos.
11 de Setembro, depois Espanha, Inglaterra... Portugal que se cuide! Não vejo bem como...
Não é de estranhar os atentados terroristas durante esta cimeira, ainda por cima, depois da escolha de Inglaterra para os jogos olímpicos. Bem sei, eles ainda não são bruxos, mas parece, para lá caminham...
Só há uma postura: não temer.
Domingo, 3 de Julho de 2005
Contra a Fome... contra a Pobreza: a música sempre foi poderosa. Sempre foi. - A chamada de atenção, «a pressão» para esse drama que dízima África, não pode parar... Nunca. Aguardemos a cimeira da próxima semana.
O que fazer então, com os governantes e políticos «corruptos» que esmagam o povo e o espezinham indiferentes, enquanto vivem majestosamente «nadando em dinheiro».