Segunda-feira, 30 de Janeiro de 2006
Nevou... inesperadamente, por todo o país. E em Lisboa. Passaram-se 50 anos, sem que se visse tal coisa.
E o povo, homens, mulheres e crianças, rejubilaram e sairam à rua a apreciar o espectáculo, «gratuito», que bem merecem, num momento cinzento e diíicil que este país atravessa.
O mar e a neve têm este encantos: fazem sonhar «sonhos de bilhetes postais» e infâncias. Foi simplesmente mágico, e lindo.
Apetece agradecer. Talvez, quem sabe, um bom augúrio.
Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2006
Pois é!...O Marocas já começou a tomar «Dormonoct» todas as noites para poder dormir... descansado!
É que cinco anos sem dormir, ou a dormir sobressaltado, dá direito a muito mais que crises de «mau génio». E sonhar com Cavaco... deve ser um pesadelo: castigo mor. Servir-lhe-à para remissão dos pecados! Penitências!
Terça-feira, 24 de Janeiro de 2006
Merece parabéns, quer se goste ou não, o vencedor. Ou não estariamos em democracia.
Agora interessa acima de tudo que Sócrates «se entenda» com Cavaco (seria um acto de mera inteligência, o país não se compadece de mais loucuras) e se não deixe «bloquear» por pressões partidárias.
Quanto a Alegre, cujo o apelo patriótico pode ter angariado alguns votos, somou maioritáriamente pontos à custa de rejeicções: - de todos aqueles que quiseram «punir» Sócrates ou não se reviam em Soares, mas,´também, dos votos «Santanistas» e de alguns «menbros do PSD» que acharam que Cavaco os traiu e ao partido. E não esquecem.
Todos esses, engrossaram gratuitamente a votação de Alegre. Uma Alegria!
Sábado, 21 de Janeiro de 2006
Portugeses:
Não há «salvadores da Pátria». Há Ferrramentas: Trabalho, Educação, Civismo, Perseverança. E Esperança - de alcançar prosperidade tal como outros pequenos países o fizeram. Basta querermos.Todos.
Não vai ser fácil. Mas havemos de vencer.
Quarta-feira, 18 de Janeiro de 2006
Impressionante. Numa semana tão agitada e crucial para o país, com as eleicções presidenciais ao rubro - a PJ, cujo os méritos se enaltecem - faz greve a partir das 17.30.
Que alegria para os criminosos... e mafiosos!... Que frescura soberba para os ladrões e indigentes! Que céu aberto na liberdade ao crime!... Imagine-se, crime com «livre tânsito». Como se sabe, é ao final da tarde e noite dentro que as coisas aquecem.
Portugueses, tudo em casa! Aferrolhados! Pr'á semana há eleicções...Precisamos de todos vocês. Vivos! Vivinhos da costa!... Para que isto mude. De vez!
Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2006
As vozes que se levantam do Porto a exigirem um referendo quanto à OTA e TGV têm todo o meu apoio. E deveriam ter o apoio de todos os portugueses. Há muita gente ainda mal informada?... Talvez, mas temos a perfeita noção dos euros que nos vão nos bolsos, temos a noção da nossa paupérrima segurança social, temos a claríssima noção de como somos tratados nos hospitais - exactamente como números, em que as listas de espera intermináveis dão passaporte gratuito para o outro mundo.
Entretanto, fazem-se estádios escandalosos, gastam-se fortunas de cada vez que os governos mudam, em carros, mobílias, viagens, lobbies e amigalhaços etc, etc, etc...
Sócrates venceu as eleições. Mas não pode definitivamente dispôr a seu belo prazer das nossas contas bancárias, das nossas vidas ou dos nossos filhos.
Venha o referendo!...Rápido! Eu estou, aqui, de caneta em punho, em Lisboa, pronta para assinar, a favor dos desfavorecidos, de uma classe média sufocada e perseguida, a favor de uma Saúde decente, a favor dos idosos que sobrevivem miserávelmente, enfim, - a favor da dignidade humana!
Terça-feira, 10 de Janeiro de 2006
«Nós não quisemos ser cúmplices na indiferença universal. E aqui começamos, sem azedume e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderiamos chamar - o progresso da decadência.
(...) Esta decadência tornou-se um hábito, quase um bem-estar, para muitos uma indústria. Parlamentos, ministérios, eclesiásticos, políticos, exploradores, estão de pedra e cal na corrupção.
Eça de Queiroz «As Farpas»
Quinta-feira, 5 de Janeiro de 2006
A Morte continua e sempre a surpreender-nos. Todos sabemos o inevitável: que temos inexorávelmente de partir um dia; no entanto, choca-nos a ausência, o desaparecimento, a partida de quem amamos... ou admiramos. Essa ausência torna-se mais forte, quando, quem parte é um «mastro», um leme, vivendo não ao largo mas intensamente, profundamente. Os espiritos fortes, epreendedores nunca desaparecem. Permanecem sempre.
A vida continua veloz e cada vez mais «substituível». Mas a «Força» fica: cinzelada numa pegada infinita. A exemplo... para todos nós.
Que não se atirem a mim os fumadores inveterados e raivosos. Nós (os não fumadores), só queremos o vosso bem...e o nosso!... Isto é, se quiserem deixar o tabaquinho! Caso insistam em infestar de negritude os vossos belos pulmões, lembrem-se de que, temos o direito de não querer um dia morrer estúpidamente asfixiados, abraçados a uma garrafa de oxigénio!
Fume quem quer...mas pense, pense verdadeiramente nos outros. Coisa rara neste país!