Segunda-feira, 28 de Agosto de 2006
Alguém aqui comentou há tempos, que, os blogs, eram um «passatempo» da «terceira idade».
Eventualmente, também. Mas não só. Nunca. Há por aí muito jovem, e muita arte. E muita «influência» através das palavras, e ainda bem. Paira também uma certa censura, é certo, mas ainda se vão debitando ideias que frutificam. Já o pude comprovar.
Como ia dizendo, há por aí muita gente bem ocupada, políticos, jornalistas etc., que, magnetizados, rendidos à net, derramam nos seus blogs diversos textos diáriamente. A cada qual o seu gosto.
Para mim, um blog, deve ter textos «incisivos» e «não muito extensos». Aliás, como qualquer crónica de um jornal, para que não haja dispersão e se comece a ler em diagonal.
Quanto aos comentários, porque não deixá-los aqui e acolá?`É importante o intercâmbio, desde que o seja de verdade. Não para se comprar ou ficar atulhado em comentários.
E porque não, às vezes, deixar um comentário «inesperado» num blog singelo? Umas palavras, um acrescento, um nada que é muito?
É assim que entendo a blogosfera, longe do «Pedestal».
E depois, nunca nos falta tempo. Quando queremos. Há sempre um tempo infinito para cumprir desejos. Os nossos.
Sábado, 19 de Agosto de 2006
Em pleno verão: - a GNR sobe-lhe o sangue à cabeça e anda doida por mostrar trabalho...e ganhar mais uns patacos! Aparece em tudo quanto é sítio!... Menos onde devia estar. A agressividade e a 'prepotência' fazem lembrar os tempos da outra senhora.
Inrropem pelos espaços de diversão, indiscrminadamente, aos sacões a quem se encontra lá dentro, sem qualquer respeito e espantando os turistas que são o nosso ganha pão. Nunca se lembram de fazer prevenção. O que importa é estar atrás de uma árvore à espera da multa, ou então irromper quase à pedrada.
Quarta-feira, 9 de Agosto de 2006
...E guerrear-se-à continuamente. Faz parte da natureza humana. O «sentido de posse», a ganância, o egoísmo e a «inveja» - envenenam o homem. Esmagam-lhe o coração. Homem que, não quer ver, não quer pura e simplesmente enxergar a verdade da sua insignificância. Hoje poderá ser rei - amanhã inexorávelmente «pó».
Vem isto a propósito das guerras, das lutas intermináveis do que é «Meu»... ou «Teu». Passa-se em todo o mundo.
Começou assim, nos primórdios, com Caim e Abel. Nada a fazer.
Hoje, numa pequena praia inundada de verão e de um pacífico azul, quatro crianças (irmãos) bulhavam entre si. Tinham entre os 4 e os 7 anos. Uma delas, um rapazinho dos seus seis anos, estava positivamente furioso com a irmã que queria a sua pá. Nada de transcendente entre miúdos. Mas a «raiva» e a «imposição» impressionavam. Gritava de dedo no ar e pá em punho: - it´s Mine!... It´s Mine.. Do you hear me...?
Este «Meu» é o gerador de todas as contendas: Meu!...Teu!...
É aqui que tudo começa, levando tantas vezes ao ódio que pude observar repentinamente nos olhos daquele pequeno inglês.
É assim que a guerra se inflama. Irmão contra irmão. E vai crescendo dentro de nós. Às vezes, à conta de um pobre balde de plástico, ou, de uma pá, apenas, num pedaço de areal súbitamente transformado em «Deserto» de vida.