Segunda-feira, 25 de Setembro de 2006
Somos, de facto, um país de alforrecas!... Nada a fazer...
Acabo de ler, no jornal Sol (23|09|06) esta triste noticia, que, infelizmente, já não é novidade, segundo bocas que para aí ouço, constantemente.
«Um quarto dos portugueses preferiam ser espanhóis. E, destes, uma boa parte não se importava que a capital fosse Madrid e o chefe do Estado fosse Juan Carlos».
(Respondo: Era mais chique!... Então, marchem imediatamente para lá!...)
«... e uma esmagadora maioria dos portugueses (96,5%) não tem dúvidas que Portugal se desenvolveria mais nesse Estado ibérico do que a só. E que a tendência seria para discriminar os naturais de Portugal».
(Lógico!...Eu também não dúvido! Então, refastelemo-nos prazenteiramente no sofá, de pijama e pantufas, a comer torrões de alicante e caramelos... e a fazer «la siesta»!...)
Enfim, deite-se ao caixote do lixo - Lingua e Identidade - e viva-se à fartazana, submissos, respeitosos e frustrados!
Revolve-te no túmulo, Afonso Henriques! Rasga a papelada, dos Lusíadas, Camões! Chora cobardias e anemias, Vasco da Gama!...
Somos uns bananas! Uns «bananóides»!...Este é o teu povo, Portugal!
Hoje, como antigamente, luta-se. Morre-se: por um pedaço de terra, por um país, por uma identidade...
Nós, oferecemo-nos de bandeja! Gloriosamente.
Biba la España!... Os novos vencedores de Aljubarrota!, cujo o brio e auto-estima, brutais, fazem a diferença, a vitória. É esse garbo, que os coloca exactamente onde estão: com a «pata» em cima de nós.
PS: Hoje, Aznar, vem aos Prós e Contras (RTP1)...para dar uma ajudinha!... Estamos mesmo às aranhas!... Olé! Olé!...
Chora, Portugal!
Terça-feira, 19 de Setembro de 2006
São dois semanários: semelhantes.
O primeiro tem um passado, uma existência, uma marca.
O segundo, a frescura da novidade... e alguns «parentes» do primeiro. Daqui a uns tempos, saberemos os efeitos da concorrência.
Num brevíssimo olhar:
A revista Única (último Expresso) bate a Tabu (não aprecio o nome), do Sol: nos artigos de fundo, nas fotografias: cores e grandes planos excepcionais.
Quanto ao Expresso (jornal), perde no grafismo - nos cabeçalhos pouco apelativos, talvez na cor. Falta-lhe algo: impacto! Digamos, está um pouco anémico.
E tem uma letra «ligeiramente» mais pequena que a do Sol. Insignificante? Importantíssimo!
Também não me convence aquela mini entrevista, Cara-a-Cara, a dois salvadores da pátria: Fernando Pinto (Tap) e Scolari. Não lhes retirando o devido mérito: Pinto de bola na mão... e Scolari de aviãozinho em punho...não faz o género do Expresso.
Por seu turno, o Sol, ganha no jornal: no arrumo, nos cabeçalhos «gordos» e a negro, ou a azul. E também em algumas secções, leves, mas interessantes e elucidativas. (Não me refiro à Rebelo Pinto e às suas lições de sexologia! Livra!)
Inteligentemente faz publicidade a si próprio, divulgando os temas-chave da semana seguinte.
Marcelo é uma boa aposta, a fazer frente a Sousa Tavares. Mas a estreia do seu «Blogue», não cativou especialmente. Está bastante desenxabido...e a falar do «netinho»! Poupem-me!
Depois de acertadas as agulhas, creio que ficará tudo um pouco na mesma, no que diz respeito a vendas. Haverá compradores para ambos os jornais (até porque desapareceu o Independente, apesar de ultimamente já pouco contabilizar). E depois, hoje em dia, a Fidelidade perdeu-se. A net contribuiu, e muito. As revistas semanais, de qualidade, ajudaram à dispersão. Hoje compra-se, conforme a carteira. E alternadamente. Varia-se...
Bastante.