Saddam foi condenado à morte por enforcamento.
Apesar das megalomanias e monstruosidades cometidas, compreendo, mas rejeito por natureza a pena de morte. Nisso está a atitude de «ser-se diferente». À espera de recurso, aguarda-se também que lhe demonstrem alguma humanidade e que o deixem escolher a forma de ser executado: a seu pedido, morte a tiro (mais nobre, menos humilhante).
O julgamento tem sido altamente conturbado e sanguinário como era de esperar. Admiro a fibra do Presidente do Tribunal que se mostrou impertubável e acusatório, de dedo em punho. Não lhe queria estar na pele. Não terá mais um segundo de sossego. Ainda há Homens de coragem.
Aguardam-se cenas dos próximos capitulos.
De acordo.
Em primeiro lugar, é muito duvidosa a imparcialidade daquele «tribunal»: é mesmo certa a sua parcialidade. Como julgamento, aquilo foi uma falsificação. Mais uma americanada a tentar imitar o julgamente de Nuremberga.
Em segundo lugar, a pena de morte é, em si, um crime: porque a vida humana é indiponível, porque é uma pena que, depois de aplicada, não pode ser corrigida em caso de erro judicial e porque, como é mais que sabido em penologia, nem sequer tem feito intimidador.
Em terceiro lugar, tenho a certeza que vai agravar muito a situação já péssima do Iraque.
Tudo isto é péssimo: não é que o Sadam fosse bom; mas o que se lhe está a seguir é muito pior.
Sim, dizes bem, tb não queria estar na pele deste Juiz.....vai correr serios riscos!
bem deste aqui um asunto que da pano para mangas!!!!! Bem devo dizer que ele fez muito mal a muita gent. sou contra a pena de morte mas neste caso sinceramente nao tenho pena nenhuma, pois iamgino na miseria e o sofrimento que aquelas pessoas devem ter passado. mas infelizmente nao sera o primeiro nem o ultimo a cometer tants maldades. obviamente que irá haver retaliações e andamos nesta bola de neve que nunca se ira desfazer. é o mundo que temos. MAs esta é so a minha opinião. um beijo e boa semana***
De touaqui a 5 de Novembro de 2006 às 20:40
Quem com ferros mata com ferros morre.
O homem que jurou defender o seu País até á ultima gota de sangue afinal escondeu-se num buraco.
Se merece morrer enforcádo que se vá , pode ser que o País relaxe mais um pouco de sossego.
Isto é tudo uma grande palhaçada. Boa semana
De Savonarola a 6 de Novembro de 2006 às 16:58
Eu também sou contra a pena de morte. Portugal foi o primeiro país a abolir a pena de morte e isso honra-me muito e devia servir de exemplo aos outros países. Todo o ser humano - Saddam Hussein incluído, como é natural - tem o direito inalienável à vida. Há outras formas de punir os criminosos, a mais grave da qual é a prisão perpétua.
Gostei do teu post .
De
Jorge G a 6 de Novembro de 2006 às 19:39
Estou de acordo. Para além do mais, a condenação à morte não é um acto de justiça democrática, mesmo para um crápula assassino como Saddam que mandou matar milhares de pessoas e "matou" outras tantas famílias.
No meu " O Sino da Aldeia" também me referi, ontem, ao caso.
Um abraço, Padeirinha!
Jorge G
De
CACAfonso a 7 de Novembro de 2006 às 04:01
Olá Amiga Padeirinha!! O meu último Post fala precisamente sobre esse assunto, vamos vêr como vai acabar a coisa!! Votos de boa semana!! Beijocas...Carlos.
De
y_lune a 11 de Novembro de 2006 às 02:37
Deve ser horrível 'julgar' da vida de outrém... concordo!
Mt sensibilizada pelo olhar poisado em meu espaço!
Bom f-s!
bjs
Sabes q tenho andado 'arredia' de mim mm e por incrível q me possas julgar... dos amigos :(
Embora eu também não concorde com a pena de morte, concordo que este senhor deva ser condenado a uma prisão perpétua porque está mais que provado a sua culpa no genocídio... mas sem dúvida todo este julgamento tem sido uma farsa hipócrita porque o (os) seu (seus) crime(s) estava(m) mais que provado(s) há muitos anos... porém para os nossos "aliados" americanos convinha que ele continuasse vivo naquela altura.
Infelizmente o resultado têm sido mortes, atrás de mortes... naquela altura e ainda nesta.
Um abraço Padeirinha!
De
joao a 7 de Novembro de 2006 às 15:53
Não concordo com a pena de morte seja ela aplicada ao mais sanguinário dos assassinos. Parece-me um pouco um pagamento na mesma moeda. Com que legitimidade o condenam pelas suas atrocidades se depois lhe fazem o mesmo. Não tenho pena nenhuma dele. Mas não é isso que está em causa. É apenas uma questão de ética e coerência. Acho que a prisão perpétua lhe acentava como uma luva!!!
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