Caros bloguistas do ramo da restauração. Aproximam-se as férias, por conseguinte, considero da maior utilidade, discutir-se aqui, sériamente, o que muitos precisam de saber.
Neste momento, não está em causa 'a postura' da ASAE. Tentem aprender o que fôr possivel e minimizar ao máximo todos os riscos.
Agradeço a todos que têm contribuido simpáticamente (ver post anterior: ASAE -21/03/07) para o um esclarecimento simplificado.
E deixo desde já a primeira pergunta no ar:
- Como, de facto, responsabilizar essas 'empresas sanguessugas'... e intermediárias?...Como, exactamente, lidar com elas - exigindo estas o pagamento de uma mensalidade? Como responsabilizá-las perante a ASAE?
Um pequeno à parte:
A Ota, com Cavaco - deu um enorme passo atrás. E o governo... deu um passo bem em frente.
Agora esperemos 6 meses. Deveriam ser nove... para a criança nascer em perfeitas condições. Não deitem foguetes antes de tempo. O braço de ferro não está dobrado. Isto é apenas um estudo rapidinho para não dizerem que não se fez nada.
Na minha humilde opinião, estou de acordo com a manutenção da Portela, e, se necessário Alcochete - um mal menor para os ambientalistas - que, parece ser um sitio priveligiado. E porque não outros estudos.... E a base aérea do Montijo?...
De Su a 12 de Junho de 2007 às 17:36
Vou tentar responder a sua pergunta e peço ajuda ao Marrukino, visto que conhece bem o campo destas empresas.
Estas empresas contactam com os estabelecimentos na tentativa de angariar novos clientes, propõem uma série de serviços. O proprietário quando reúne com os responsáveis pode fazer exigências, uma delas pode ser, que estas sejam penalizadas quando alguma acção de fiscalização penalize o estabelecimento, por algo que a empresa não tenha detectado e escrito em auto de vistoria. Tenho conhecimento de alguns contractos assim.
Para alem disso o próprio proprietário pode confirmar o estado do seu estabelecimento através das check-lists que a ASAE usa nas suas vistorias (já referido por Marrukino, no post ASAE), elas estão disponíveis em http://www.asae.pt/, e comparar com o serviço prestado pelas tais empresas.
De Su a 12 de Junho de 2007 às 17:51
Aqui está um link para um site que contém muita informação e alguma especifica para restauração, procurem um pouco em baixo no site que encontram.
http://www.esac.pt/noronha/manuais/manuais.htm
Amiga Sue, então os 'autos de vistoria' dessas empresas, ficam escritos e tb na mão do empresário? Desculpe a pergunta de leiga, mas é para esclarecer tudo e todos.
Fui aos sites que o marrukino mencionou, no post anterior 'ASAE', e mesmo assim tive dificuldades. Agora imaginem, pessoas que não têm internet ou não sabem sequer ler.
No site da ASAE, não consegui dar com as check lists. Onde estão?
Um dos sites, não abria, o primeiro mencionado. E quanto a consultar o diário da Républica e os decretos-lei tenho tido uma enorme dificuldade.
É tudo muito massificado, e desiste-se. Talvez, o problema seja meu.
Com a Portela nem é preciso Alcochete. No Montijo (logo ali ao lado) existe uma base aérea que serve, como tantas outras, para os militares brincarem às guerras. As dimensões são quase descomunais e haveria espaço suficiente para as infra-estruturas necessárias ao bom funcionamento de um aeroporto. O mesmo se passa com a Portela. Tirem de lá a base aérea do Figo Maduro (mandem os militares para casa que sempre são uns milhões de euros que se poupam) e ficam com espaço de sobra.
O problema é que os chulos que gravitam à volta do poder, querem adjudicar as obras dum novo aeroporto, ficar com os terrenos da Portela e com a exploração aeroportuária por período indeterminado. Tudo com o "guito" do Zé Povinho.
Além disso, dois aeroportos (ou três) só são viáveis em cidades pobres e atrasadas como Nova Iorque, por exemplo. Nós somos um país rico.
Nem mais nem ontem.
De Su a 13 de Junho de 2007 às 10:52
Querida padeirinha, sim, esses “autos de vistoria” ficam também na posse do proprietário.
As tais check lists são as fichas técnicas de fiscalização, podem ser encontradas no site da ASAE (nas opções do lado esquerdo do site, escolher segurança alimentar, depois seleccionar fiscalização e depois fichas técnicas de fiscalização).
A sua dificuldade é encontrar a legislação ou entender o que nela está escrito, digo isto porque a lei nem sempre é de fácil interpretação.
O site que coloquei no meu último post foi de alguma utilidade?
Claro que sim, de muita utilidade. Tudo é de grande utilidade, nada é demais.
E já que estamos em 'diálogo aberto', para muitos outros que querem saber mas, que, eventualmente, nem se atrevem a perguntar, interrogo-a:
Porque é que não ''contestámos' determinadas medidas (passa-se, creio eu, no tempo do embaixador João de Deus Pinheiro) como o fez a França (os queijos curados secam em tábuas de madeira, aqui exigem inox! )... ou a vizinha Espanha, em que os bagaços podem ser colocados em diversas garrafas à escolha, enquanto que por cá, têm de estar em recipientes invioláveis?
Ainda haverá a hipótese, diz-se que sim, de se contestar... e voltar atrás - a bem da salvaguarda das nossas tradições, tão importantes para o nosso turismo e país?
De Su a 13 de Junho de 2007 às 20:37
Na minha opinião e é como muita pena que o digo, os tradicionalismos estão a beira da extinção, não só pela exigência dos materiais a utilizar como pelos próprios métodos de fabrico. Recordo-me agora que a cabidela de leitão já não pode ser confeccionada com sangue… Eu entendo a razão da adopção de certas medidas, não entendo o diferencial de actuação dentro dos países da comunidade, também sou sincera, desconheço a totalidade da realidade externa. Sei apenas que os regulamentos comunitários não são de transposição obrigatória para lei, cabe a cada um dos estados membros esse discernimento.
Mais concretamente em resposta á questão dos queijos, posso afirmar que não é a madeira que faz do queijo mais o menos tradicional e nem mais saboroso.
Em resposta a questão colocada… penso que é importante que Portugal bata o pé no que respeita ao seu património gastronómico, de uma forma sensata mas que permita manter genuinidade dos seus produtos.
ola a todos...
Neste momento parece-m impossivel responsabilizar as empresas prestadoras de serviços, por isso para nao arriscar, tentem contratar uma "boa" empresa, e se tiverem amigos na area, peçam-lhe ajuda. a legislaçao nao permite que possamos responsabiliza-los, o que é pena, mas talvez com um bom advogado se consiga, mas nao axo mt proveitoso.
na minha opiniao as melhores empresas sao as que prestam somente um serviço, e quanto mais pequenas melhor, porque?? porque uma pequena empresa vai fazer tudo por tudo pa fidelizar clientes e angariar novos. no caso de prestar so 1 serviço, talvez seja mais caro, mas compensa porque essa empresa esta especializada somente nessa area, e despende o tempo focalizando somente na area que interessa, neste caso a segurança alimentar.
nao fazendo publicidade, as melhores empresas que conheço sao pequenas empresas, as piores sao mesmo as grandes empresas do sector que dominam o mercado, mas axo k muitos de voces ja as conhecem..
saudaçoes ambientais
De Su a 13 de Junho de 2007 às 20:47
No acto do contrato penso que seja possível. Não quero fazer publicidade mas tenho conhecimento de uma grande empresa que se responsabiliza, pelo menos em alguns casos que conheço. Penso que a força da restauração se poderia unir para obrigar o estado a criar leis que os defendessem destas empresas.
De
Andesman a 13 de Junho de 2007 às 21:57
Quanto à Ota: andam governos há vários anos com estudos, decisões, hesitações...pois que se faça mais um estudo e se decida pelo melhor local. E se acabe com esta novela, de quando estão no governo concordam; quando na oposição são contra.
Comentar post