Depois das eleições, os portugueses vão a banhos. Tudo pára.
E logo depois, vêm mais sondagens, e mais eleições.
Espera-se que, ao menos, o TGV, esse sim pare a quatro rodas. O momento não é para brincadeiras.
Portugal está de pantanas. Sem rumo. Com a corrupção a reinar: a minar mentes e bolsos.
Venha o Prozac!
De Zé da Burra o Alentejano a 12 de Junho de 2009 às 11:54
As sondagens dão uma indicação de voto dos eleitores quando apontam quem deverá ficar em 1º, 2º, 3º lugares e as respectivas percentagens de voto, só por isso deveriam ser proíbidas e são-no em alguns países. Além disso, estão a tornar-se no suspeitas de serem mal feitas ou pouco sérias porque se enganam sempre relativamente aos pequenos partidos, os quais vêm a ter sempre mais votantes do que os indicados nas tais sandagens.
Uma boa boa parte do eleitorado acaba por ser induzido a escolher apenas de entre os que são apontados nas sondagens como a ficar em 1º ou 2º, influênciando o resultado da votação no sentido das sondagens. Trata-se de uma tendência desportiva, porque aí ou se ganha ou se perde. Mas na política não é bem assim pois quem fica em 2º, 3º ou 4º lugares também têm alguma influência no poder e essa influência é tanto maior quanto maior for a sua representatividade. Apenas não conta quem não chega a obter qualquer representatividade na assembleia.
Ganhar com maioria absoluta também é muito diferente de ter que procurar uma coligação ou governar sem ela pois terá que ceder e ter em conta outras políticas. Por vezes nem isso é possível fazer uma coligação e governar na dependência do voto parlamentar é a única solução, que é também a mais democrática.
Os grandes partidos costumam atrair grupos de interesse (corrupção) aí está mais uma razão para fugir ao desejo de qualquer partido, tornar-se um superpartido.
De
Meg a 14 de Junho de 2009 às 20:38
Idem, idem, aspas, aspas...
Mais palavras para quê? O Zé da Burra tem toda a razão.
E como o país veio a banhos!
Crise... qual crise???
Um abraço
De
jts a 21 de Junho de 2009 às 15:57
Ora vivam todos os bloguistas desta praça, que tão bem falam e que tão bem opinam...!
Com a devida vénia, peço autorização para entrar na conversa e agradeço muito penhorado à "PADEIRINHA DE ALJOBARROTA", que me permita também a mim, pobre coitado, dar o meu humilde contributo a tão séria e pertinente discussão.
Vivi 50 anos de ditadura, participei na guerra de África, lutei ao lado dos mais carecidos, fui julgado e exorcitado como comunista, comi o pão que o diabo amassou, mas estou vivinho da silva, como se diz na minha terra.
A "revolução do 25 de Abril", chegou carregada de esperança e motivou os Portugueses, anunciando-lhes melhores dias, mais trabalho, melhor habitação, mais igualdade e o fim do lápis azul na comunicação, com o extermínio da sensura.
Oa partidos políticos, ávidos pelo poder, quais cães esfaimados, lançaram uma infernal correria nos corredores do poder, prometendo dez quando não tinham cinco, e distribuindo dois, ficando com três, ou seja, duas partes para eles e menos que uma para o povo.
Passados 35 anos, as liberdades de pensamento, de reunião, e de associação, marcos de maior virtude do "25 de Abril", praticamente não passam de uma quimera...
Oa anos de 2 008/2 009, foram em todo o mundo e por arrasto, também para nós, datas para esquecer. Não me venham lá com tretas de crise...
ela existe por culpa dos governos, que sabem como mais ninguém, quem são os verdadeiros culpados, que se pavoneiam pelo mundo, a gozar com a nossa miséria. Para onde foi o dinheiro do BPP e do BPN?
Já foram presos os administradores destes bancos?
Quanto aos nossos governantes, obviamente que são fracos. Mas, onde moram as alternativas?
Onde se encontram os sérios, capazes de governar, sem pensarem encher os bolsos?
Em 1 976, fui eleito por um partido, para fazer parte da gestão da Cãmara Municipal da minha terra. Exemplo: o Presidente ganhava 1 250$00, por mês. Nunca recebeu um tostão. A Vereação, idem aspas,= a zero.
Se fui longe demais, as minhas desculpas.
Um abraço, querida amiga,
JTS
Acho que tem razão de sobra para falar. Sinceramente. Esses senhores dos Bancos têm de ser chamados à pedra. Não podem andar por aí impunemente, que é o que vemos. Como também acho que qualquer político que empate as obras e as faça resvalar para o triplo devia ser altamente penalizado. Falo por exemplo do Túnel do Marquês e outros. Neste caso o Dr. Sá Fernandes devia pagar o que todos nós andamos a pagar à custa das suas guerrinhas. E ainda por cima teve a lata de ir à inauguração. Somos um país de palhaços. Sem dinheiro.
Quem és tu ó Zé da Burra que dizes coisas acertadas?
De
ciloca a 16 de Junho de 2009 às 23:12
OK o primeiro ministro já decidiu que O TGV , já não arranca, antes das eleições. Mas depois das eleições logo se verá. O mais certo é avançar. Não sei o que diga,mas penso que sem dinheiro a obra ficará a aguardar melhores dias.
De
fanicos a 17 de Junho de 2009 às 23:55
Deus te oiça, ciloca
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